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quinta-feira, 15 de julho de 2010

A tal da narrativa transmídia.


Vamos cair no clichè e dizer, mais uma vez, como a Internet, a partir de sua popularização, vem influenciando as mais diversas práticas sociais. A Media, talvez, seja uma das áreas mais afetadas por esse novo instrumento onde os fluxos de informação passam a ser instituídos de outras formas.

Nesse contexto, que às vezes nos parece tão natural, e noutras nos parece tão absurdo, o Prof. do Massachussets Institute of Technology (MIT - sonho de consumo!!!), Henry Jenkins (que participa do OBITEL nos dias 10 e 11 de Agosto na PUC-Rio, no Rio de Janeiro - inscrições pelo e-mail: poscom@puc-rio.br), trabalha com narrativas transmídia, uma das possibilidades de renovação das narrativas midiáticas após o surgimento da rede mundial.
Neste vídeo o professor explica do que se trata a transmídia. Interessante que os próprios repórteres da Rede Globo que entrevistam Henry Jenkins têm a clara noção de que a emissora ainda está aquém das possibilidades presentes nesse modelo que começa a permear os produtos midiáticos.

Jenkins dá dicas e idéias. Discute e esclaresce. Vale a pena ver o vídeo pra gente deiscutir um pouquinho sobre essa transmídia. É meio longo, e aqui a transmídia já entra, na minha opinião, ao permitir a produção de uma matéria mais longa e, até reflexiva, sobre o próprio meio em que é produzida, mesmo tendo sido produzida para o canal de notícia Globo News, que não deixa de ser uma outra plataforma...

(esperamos continuação nos comentários...)

4 comentários:

  1. Me ofereço a fazer uma cobertura do OBITEL para este blog. Mas em troca quero algo...

    obs.: A resposta do que é este "algo" virá em outro momento, afinal a narrativa quebrada e o "gancho" são, segundo eu mesmo, a alma da narrativa transmidiática.

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  2. Eu vi o vídeo a primeira vez e não comentei logo. Aí agora vim aqui exclusivamente para assisti-lo novamente e comentâ-lo, mas já dei bilhões de F5, já abri e fechei a página duzentas vezes e o vídeo não carrega. Concordo com Pedro, quando ele ressalta duas coisas fundamentais para a narrativa transmidiática: a pausa, ou seja, a quebra e o dado momento onde isso será retomado. E isso pode ser dentro da mesma narrativa ou em outras paralelas.
    Desde já digo que seu "algo" de recompensa pela cobertura do Obitel estará garantido. Amigos são para essas coisas!

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  3. Sou FÃ do Henry Jenkins... este cara e o livro dele "Cultura da Convergência" me ajudaram muito a desenvolver a minha pesquisa de TCC. Esse livro se tornou uma especie de Biblia. E pra quem quer entender como funciona essa tal Transmídia ele é perfeito, pois o cara explica como exemplos de entretenimento que todos conhecem (Harry Potter, American Idol, Matrix, etc) numa liguaguem fácil, fácil, fácil. Jenkins fala sobre a limitação que muitas pessoas tem em relacionar a transmídia apenas a questão tecnológica, quando na verdade [e nessa entrevista ele deixa claro] a transmídia e a cultura da convergência pela qual passamos trata-se de um processo. A convergência acontece no processo de produção, de criação e não de divulgação [que aqui sim depende bastante de tecnologia]. Enquanto se tiver uma visão limitada para a tecnologia propriamente dita, não se conseguirá entender este novo formato narrativo como um novo processo.

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  4. Puxei o tema transmídia porque estou desenvolvendo um interesse carinhoso e "pretensioso" ao redor dele...como todo mundo tá cansado de saber, mais especificamente como a narrativa transmídia poderia renovar as narrativas jornalísticas, e não falo só do telejornalismo. Enfim, essa questão de que a convergência acontece no processo de produção, e não de divulgação é um ponto de extrema importância. acho que vale registrar aqui tbm que a convergência não é tão "recente", como o próprio Jenkins fala no livro.Basta lembrarmos da saga Star Wars e seus milhões de produtos vinculados à franquia. Tendo começado a crer que a convergência tbm tem uma relação muito próxima com "variedade" de produtos. O que vem ao encontro da minha defesa do mercado...

    (cont. quando eu estiver mais inspirada...)

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